domingo, 28 de agosto de 2011

O que é Psicologia do Auto Conhecimento?

 
O ritmo da vida atual, as mudanças incessantes, a luta pela sobrevivência, a competição diária, a incrível concentração humana nas grandes cidades e todos os fatores da sociedade atual estão provocando em nossa psique vário tipos de tensões, stress, estados e reações psicológicas que nos conduzem à necessidade de um estudo e de uma reflexão sobre nós mesmos.

As palavras psicoterapia, psicanálise, auto-análise, psicopatologia, desenvolvimento pessoal, dinâmica psicossomática, relaxamento anti-stress, etc, estão atualmente muito presentes.

A Psicologia do Autoconhecimento nos leva ao desenvolvimento de nós mesmos como indivíduos íntegros, em qualquer nível que estejamos. Quando a aplicamos em nossa vida, descobrimos o autêntico universo interno, o que nos coloca em um nível mais maduro e frutífero no mundo em que vivemos.

Trata-se de uma psicologia de tipo revolucionário, direcionada para o conhecimento de si mesmo e para a transformação radical do ser humano. Realmente, o autoconhecimento é fundamental na vida. Para que vivemos? Qual é o motivo da nossa vida? Qual é o objetivo da nossa existência? Por acaso a vida consiste unicamente em nascer, crescer, reproduzir-se e morrer? Seria absurdo.

Na nossa condição humana, com toda a sua complexidade de aspectos e relações, a psicologia é chamada a dar soluções. A ausência desta maravilhosa ciência nos conduziria ao nosso encerramento em nós mesmos, causando uma introversão, inaptidão, preguiça intelectual e física, o abandono de si mesmo, inseguranças, anti-sociabilidade...

A Psicologia do Autoconhecimento, como manifestação de acção contínua, é a solução para o crescimento pessoal e para o avanço interior. É mais do que necessário viver dentro de uma psicologia adequada, com uma profunda reflexão relativamente ao que se pensa, se sente e se faz, para podermos conhecer-nos a nós mesmos e elevarmos de forma positiva o nosso nível humano e espiritual, uma psicologia votada a uma regeneração da nossa condição interna.

A Psicologia do Autoconhecimento, aplicada a nós mesmos, é a solução natural para os nossos traumas, complexos, aversões, fobias e todas as classes de defeitos psicológicos que nos provocam tantos danos.

Trata-se de uma psicologia que vai à raiz do problema e não se fica pela mera dependência psicológica das outras pessoas, ou de fármacos, antidepressivos, etc.
Além disso, necessitamos conhecer-nos a nós mesmos para encontrarmos o sentido da nossa vida.

A Psicologia do Autoconhecimento é o método genuíno, utilizado desde tempos remotos pelos sábios do oriente e do ocidente, presente na filosofia taoísta, socrática, lamaísta, em certas escolas do Egito antigo, dos maias, astecas e incas, dos alquimistas medievais..., e, no entanto, permanece mais atual do que nunca.

ÁREAS DE ESTUDO PSICOLÓGICO

Podemos verificar que, a nível psicológico, nós vivemos em três mundos, o das Formas, o do Fundo e o do Transfundo. Nestas três regiões da nossa vida psíquica está contido tudo o que somos. Conhecendo estes três mundos, teremos a chave do autoconhecimento, e poderemos compreender o verdadeiro sentido da nossa vida.

1. O MUNDO DAS FORMAS

O mundo físico ou das formas representa basicamente tudo aquilo que é humano e material no homem, é a vida quotidiana dentro da qual se desenvolve o trabalho, os estudos, compromissos, prazeres, deveres, etc. Neste mundo formal ou de formalidades expressa-se a personalidade que todos temos, com o seu caráter, hábitos e costumes, com a nossa identidade, valores humanos e imagem psicológica que projetamos para o exterior.

2. O MUNDO DO FUNDO

O Fundo é a região psíquica do nosso subconsciente e inconsciente humano. Neste mundo podemos encontrar diversos traumas, fobias e complexos que são vibrações densas que se repercutem sensivelmente nas pessoas e que condicionam a sua vida e as suas relações. Na Psicologia do Autoconhecimento procuramos descobrir e eliminar todos os traumas, temores, fobias, angústias, susceptibilidades, complexos, etc.

3. O MUNDO DO TRANSFUNDO

O transfundo psicológico é a região mais profunda de todo o ser humano. Este mundo tem uma característica dupla: um aspecto de escuridão e outro de Luz.
No de escuridão estão depositados os defeitos psicológicos e no de Luz estão as virtudes principais. Dentro das profundezas do microcosmo homem vibram, por conseguinte, os átomos mais subtis e também os mais densos. Segundo a nossa forma de ser, pensar e viver, activamos uns ou outros.

A Psicologia do Autoconhecimento ensina-nos que conhecer e eliminar os defeitos psicológicos é uma necessidade para a liberação e desenvolvimento da nossa essência ou consciência.
O transfundo, geralmente, é desconhecido das pessoas, devido à falta de investigação em psicologia experimental e psicanálise freudiana.

O transfundo de Luz é o anverso positivo da medalha psicológica. É a luminosidade dentro da escuridão, é o dia dentro da noite, o positivo dentro do negativo. É aí, onde estão depositados os valores da consciência.

A CONSCIÊNCIA

“O Tao que pode ser expresso através de palavras, não é o Tao”. A consciência é intangível, invisível, intemporal, indefinível. A consciência expressa-se como um conjunto de valores, de princípios, tais como o amor, a nobreza, sinceridade, compreensão, espiritualidade, humildade, fraternidade... Todos estes valores estão residualmente e potencialmente dentro de nós e à espera de serem totalmente desenvolvidos, de acordo com o nosso trabalho e crescimento interior.

Desde tempos antigos é sabido que existem diferentes níveis ou estados de consciência. A Psicologia do Autoconhecimento contém as chaves e as técnicas para despertar e desenvolver a consciência, e para que esta se possa manifestar na nossa vida.

CAMPOS COMPLEMENTARES

Como complemento do estudo psicológico, é extremamente necessário estudos sobre outros temas, tais como:
  • Aspectos transcendentais para o autoconhecimento dentro da Antropologia, Mitologia e História Universal, Cosmologia, Leis superiores e inferiores, etc.
  • Desenvolvimento da mente consciente e da emoção superior
  • Técnicas de Relaxamento, Anti-stress e Meditação
  • Análise das diversas energias do organismo humano: o microcosmo atômico e subatômico

Informe-se, descubra-se, estude. Procure ajuda de pessoas que entendam o ser como um ser integral, ou seja, com corpo, mente e espírito. Não adianta negar, desviar ou fugir da verdade. Assim, você só estará adiando sua felicidade.
Aceite transformar-se, saia da sua zona de conforto, acredite em suas possibilidades.
Não há outro caminho a seguir. Você só  estará dando voltas em torno de si mesmo e não irá a lugar algum. 

Conheça-se!


Extraído parcialmente do site http://www.cea-internacional.com/br , com alguns acréscimos meus.
Kika.



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Conheçam, ajudem e visitem a ACCABEM




ACCABEM Associação Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes




A ACCABEM é um hospital de abrigo para idosos deficientes físicos cujo funcionamento depende de doações e trabalhos voluntários. É uma entidade filantrópica registrada nos devidos órgãos governamentais brasileiros, com total transparência de suas ações por parte de um grupo de coordenadores que fundou a instituição.

Os assistidos são idosos do sexo feminino e masculino que vivem separadamente nos dois andares do hospital e distribuidos por simples, porém, confortáveis dormitórios.

Esta nova unidade foi inaugurada no mês de Dezembro de 2006, após mais de 6 anos de construção com muito esforço e dedicação de dezenas e até mesmo centenas de pessoas. É uma estrutura ampla e ventilada com área de administração, cozinha e depósito, farmácia, salas, dormitórios e banheiros. Uma fase foi feita, mas ainda temos muito o que construir e finalizar, além da operação do hospital que exige muitos itens e serviços.

O objetivo desta obra não se restringe apenas na ajuda dos idosos aqui assistidos, mas no despertar da atitude da caridade em cada um de nós.

Gostaríamos de convidá-los para uma visita afim de conhecer o que já fizemos e o que ainda falta para ser feito, e assim, juntos podemos identificar uma forma de você fazer parte deste projeto. A ajuda pode ser pelo seu trabalho voluntário principalmente na área médica e assistencial ou tornando-se padrinho ou madrinha de um item alimentar ou higiênico.

Meus queridos, lembrem-se que, sem a caridade não há evolução do espírito.

Estamos te esperando!



Endereço
Loteamento Quinta do Picuaia, Quadra Única, Lote 39 - Caji - Lauro de Freitas - Bahia.
Telefone (55) (71) 3288-1452
Site: www.accabem.org.br
e-mail: accabem@gmail.com

Para depósito no Bradesco
Agência 1640-3
Conta  12.327-7











quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Elementais, gnomos e duendes existem? Claro que Sim!



Por Carlos Bernardo Loureiro

Para o célebre alquimista medieval Paracelso, da mesma maneira que a natureza visível é habitada por um número infinito de seres, a contraparte invisível e espiritual da natureza é habitada por um a hoste de seres peculiares - aos quais ele deu o nome de elementais e que posteriormente foram chamados espíritos da natureza.

Paracelso dividiu essa população dos elementos em quatro grupos distintos: gnomos (habitantes do aspecto energético da terra), ondinas (habitantes do aspecto energético da água), silfos (habitantes do ar) e salamandras (do fogo). Ele afirmava que eram criaturas realmente vivas, muito semelhantes ao ser humano na forma, e que habitavam seus próprios mundos, invisíveis para nós porque os sentidos subdesenvolvidos, degenerados, dos homens eram incapazes de funcionar para além das limitações dos elementos mais densos.

De acordo com Paracelso, os elementais não seriam nem criaturas espirituais nem materiais, embora compostos de uma substância que pode ser chamada de Éter. Em suma, esses seres ocupariam um lugar entre os homens e os espíritos. Por essa razão também não seriam imortais, mas quando morressem simplesmente se desintegrariam, voltando ao elemento do qual originalmente tinham se individualizado. Segundo ele, os elementais compostos do éter terrestre são os que vivem menos; os do ar, os que
vivem mais. A duração média de vida fica entre os 300 e 1.000 anos.

Muitos afirmam erroneamente que tais criaturas sejam incapazes de desenvolvimento espiritual.
Já na doutrina gnóstica se diz que dentro de cada elemental, não importa seu grau evolutivo dentro do Raio Elemental, possui uma Essência Espiritual, uma Chispa Divina, tão divina quanto a Essência humana.

As civilizações da Grécia, de Roma, do Egito, da China e da Índia acreditavam implicitamente em sátiros, espíritos e duendes. Elas povoavam o mar com sereias, os rios e as fontes com ninfas, o ar com fadas, o fogo com lares e penates, a terra com faunos, dríades e hamadríades. Esses espíritos da natureza eram tidos em alta conta, e a eles eram dedicadas oferendas.

Ocasionalmente, dependendo das condições atmosféricas ou da sensibilidade do devoto, eles se tornam visíveis. Bom número de autoridades é de opinião que muitos dos deuses cultuados pelos pagãos eram na verdade esses habitantes dos reinos mais sutis da natureza, pois acreditava-se que muitos desses invisíveis eram de estatura imponente e maneiras majestosas. Os gregos chamavam alguns desses elementais de daemon, especialmente os das ordens mais altas, e os cultuavam.

Introdução ao Mundo dos Elementais

Em sânscrito, Deva significa "Ser Brilhante". Essa palavra deu origem ao termo Deus, Divindade. Devas são os seres elementais evoluídos encarregados da dinamização de grandes áreas como: mares, florestas, cadeias de montanhas, grandes árvores, tendo a seu encargo a instrução de seres menores no trabalho da natureza.

No Ocidente são chamados de Anjos Elementais ou Regentes da Natureza.
Segundo os místicos e sensitivos os Elementais são constituídos de uma matéria luminosa etérea (um tênue material autoluminoso) e sua forma se apresenta semelhante à humana. As variações de sua consciência evolutiva , produzem mudanças na coloração e luminosidade e até interfere na sua própria forma.

Elementais da Terra

São os Gnomos (responsáveis pelo reino mineral ) e Duendes (responsáveis pelo reino vegetal ).
O domicílio dos elementais da terra são as matas fechadas, rochas e ás margens das lagoas. Como os seus corpos são feitos de substância etérea fina. Geralmente possuem suas moradias dentro da terra, próximas à superfície. Vivem em casas e devido á sua constituição etérea têm a faculdade de atravessar árvores , rochas, portas e janelas fechadas.

Cuidam com carinho das flores e plantas, árvores e arbustos alegrando-se a cada flor que desabrocha. O tamanho dos gnomos varia entre 40 e 100 centímetros. Sua aparência assemelha-se muito à dos humanos mais rústicos. Eles adoram, como todos os seres da natureza, imitar os afazeres dos humanos.
Alguns dos Regentes supremos deste Reino Etérico da Terra são: Gob, Arbarman, Kitichi, Brahma.

Elementais da Água

Ondinas (do mar e da água doce), Ninfas (da Água doce) , Sereias e Tritões (do altomar).

Ondinas: Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas próximo a lagoas e nos pingos de chuva. Trabalham na água doce e salgada . Têm o poder de retirar das águas a energia que lhe dá luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz" sobre a superfície da água.
Sereias: São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, desde os tempos antigos correm lendas de que têm o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto. Trabalham nas profundezas dos mares e oceanos e vêm à sua superfície quase sempre.
Ninfas:- São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores, e têm seu hábitat nas águas doces. Apresentam-se geralmente com tons azulados e, assim, as ondinas emitem luminosidade. A diferença básica entre uma e outra encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.
Alguns dos Regentes Elementais são: Nicksa, Varuna, Narayana.

Elementais do Ar

Os Silfos e as Sílfides são, dentre os elementais, os que mais se aproximam da concepção que geralmente fazemos dos anjos e fadas. Eles correspondem à força criadora do ar (que é fonte de toda energia vital ). A mais suave das brisas, assim como o mais violento dos furacões e tempestades, são resultado de seu trabalho.
Nem todos os silfos trabalham e vivem obrigatoriamente na atmosfera. Muitos possuem elevada inteligência e trabalham para criar o ar e correntes atmosféricas adequadas à vida na Terra. Os Silfos servem no domínio dos céus e das nuvens, e são responsáveis pela circulação e purificação do ar. São capazes de expandir e contrair seus corpos quando necessário ao seu trabalho.
Gurus-Devas deste Reino Etérico do Ar: Parvati, Mikael, Ehecatle

Elementais do Fogo

As Salamandras, ou Espíritos do fogo, vivem no éter atenuado. Sem elas, o fogo material não pode existir. Elas reinam no fogo com o poder de transformar e desencadear nossas emoções.
As Salamandras, segundo os especialistas, parecem bolas de fogo e que podem atingir até seis metros de altura. Suas expressões, quando percebidas, são aparentemente rígidas e severas.

Dentro de todas as formas, estes seres adquirem formas capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Esta capacidade derivou do contato direto com o homem e da presença deles em seu cotidiano. Por tal motivo, as salamandras desenvolveram forças positivas, capazes de bloquear vibrações negativas ou não produtivas, permitindo um clima de bem-estar ao homem. Só não nos contatam mais devido a nosso lamentável estado mental.
 Seus Mestres Regentes são: Samael, Agni, Rudra.

Transcrito da Revista Allan Kardec.
Divaldo Franco responde sobre os elementais, fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc

Pergunta:
Existem os chamados Espíritos elementais ou Espíritos da Natureza?

Divaldo P. Franco – Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada, fazendo parte mitológica dos povos e tornando-se alguns deles ‘deuses’ , que se faziam temer ou amar.

Pergunta:
Qual é o estágio evolutivo desses espíritos?

DPF – Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, elaborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.

Pergunta:
Então eles são submetidos hierarquicamente a outra ordem mais elevada de Espíritos?

DPF – De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.

Pergunta:
Estes Espíritos se apresentam com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc?

DPF – Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se, não raro, com formas especiais, pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o Período Intermediários entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.

Pergunta:
Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, Espíritos humanos, por ciclos evolutivos, reencarnações?

DPF – A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e ‘desvela o seu Deus interno’. Na questão no. 538 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem os fenômenos da Natureza? Serão seres à parte ou Espíritos que foram encarnados como nós?”
E os Benfeitores da Humanidade responderam:
“Que foram ou que serão”.

Pergunta:
Algum dia serão ou já foram homens terrestres?

DPF – Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões.
Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem moral e intelectualmente, avançando sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.

Pergunta:
O elementais são autóctones ou vieram de outros planetas?

DPF – Pessoalmente acreditamos que um numero imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.

Pergunta:
Que tarefas executam?

DPF – Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos... interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus, que “não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos”, como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536-b de “O Livro dos Espíritos”.

Pergunta:
Todos eles sabem manipular conscientemente os fluidos da Natureza?

DPF – Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando sequer que são “Instrumentos de Deus”.

Pergunta:
Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?

DPF – O conceito de matéria na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a algum indivíduo, demonstra que sejam constituídos de maneira equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, as pessoas de percepção especial, qual ocorre também com os Espíritos Nobres, que não são detectados por
qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica.

Pergunta
Qual é o habitat natural desses Espíritos?

DPF – A erraticidade, o mundo dos Espíritos , pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis ao seu grau de evolução. “Misturam-se” aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.

Pergunta:
Uma das grandes preocupações da humanidade, atualmente, é a preservação do equilíbrio ecológico. Qual a atitude ou providência que tomam quando a Natureza é desrespeitada pelos homens?

DPF – Quando na infância do desenvolvimento, susceptíveis às reações mais primitivas, tornam-se agressivos e revoltados. À medida que evoluem, fazem-se benignos e se apiedam dos adversários da vida em qualquer forma pela qual esta se expressa. Assim, inspiram a proteção à Natureza, o desenvolvimento de recursos que
a preservem, , a sua utilização nobre em favor da vida em geral, em suma, “fazem pela Natureza o que gostariam que cada qual fizesse por si mesmo”.

Como nao podia deixar de ser, posto agora o contido no Livro dos Espiritos acerca do
assunto. Com a palavra Allan Kardec e a Falange da Verdade:

Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza

536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?

"Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."

a) - Objetivam sempre o homem esses fenômenos?

"Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza."

b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?

"Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos."

537. A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em idéias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc.
Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?

"Tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade."

a) - Poderá então haver Espíritos que habitem o interior da Terra e presidam aos fenômenos geológicos?

"Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor."

538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?

"Que foram ou que o serão."

a) - Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita?

"Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens."

539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?

"Reúnem-se em massas inumeráveis."

540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?

"Uns sim, outros não.
Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar, ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus.

Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.
Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral.
É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!"

559. Também desempenham função útil no Universo os Espíritos inferiores e imperfeitos?

"Todos têm deveres a cumprir.
Para a construção de um edifício, não concorre tanto o último dos serventes de pedreiro, como o arquiteto?"(540)

Irmãos, gostaria de frisar esta resposta da Falange da Verdade (letra A da pergunta 537):
"Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor".

Agora, uma visão esotérica sobre o assunto:

O Reino Elemental está na base da corrente evolutiva da Terra e trabalha em estreita colaboração com o reino dévico que, sob certos aspectos intermedeia o seu relacionamento com todo a vida planetária.
O éter está intimamente ligado a esse reino, que se constitui de forças inerentes à substância mesma dos níveis de consciência e por isso está presente em todo o cosmos , nas diferentes etapas da sua manifestação, embora tenha maior relevo nas fases de materialização, no arco descendente do processo evolutivo. Quando estimuladas para o cumprimento das tarefas, essas forças tomam a forma de seres.

Devido à atual densidade da terra, a humanidade pouco sabe a respeito desse reino, apesar de ter alguma notícia acerca dos elementais da terra, da água, do fogo e do ar. 
No ciclo vindouro lhe será dado maior conhecimento sobre ele.

ELEMENTAIS 
Forças das substância-vida dos planos de existência do universo.
Esses seres elementais são gerados dos elementos da Natureza: terra, água, fogo, ar e éter, mas quanto mais próximos dos mundos abstratos, de modo mais límpido refletem o que lhes é imanente.

Deus, por interferência amorosa de Seres de Luz que trabalham de forma a unificar os universos em nome do Amor Divino, concedeu a três Reinos, paralelamente, a oportunidade de evolução. Estes três Reinos são: Elemental, Angélico e Humano.
Elementais são os dinamizadores das energias das formas na Natureza.

O Reino elemental aprende a controlar a energia através do pensamento, mantendo um determinado padrão ou molde/matriz.
Os elementais evoluem desde os seres microscópios a Construtores das formas. Eles exteriorizam toda forma, incluindo os corpos humanos, montanhas, rios, etc.; eventualmente alcançam o estado de um poderoso Elohim ou uma Veladora Silenciosa.

Os seres dos Elementos foram criados para servir à humanidade, através de seu próprio trabalho específico. É pelo esforço e pelo uso de sua vida que esses seres nos suprem com as vestes de carne que usamos, com a água que bebemos, com o alimento tão abundantemente fornecido; com o ar que respiramos e com todas as coisas de que necessitamos para sustentar-nos na Terra. O Plano Divino de Vida providencia para
que o homem seja servido com AMOR e, em troca, retorne AMOR, GRATIDÃO e BÊNÇÃOS aos Seres Elementais.

São os pensamentos e sentimentos ruinosos da própria humanidade os causadores de todas as expressões destruidoras apresentadas por esses elementais em forma de furacões, vendavais, ressacas, terremotos. Todas as avalanches da Natureza são, meramente, uma tentativa dos seres elementais de projetar PARA FORA, a impureza e discórdia que o homem tem imposto ou depositado sobre eles-esses abnegados seres
que vos vem servindo por milhões de séculos.

A matéria usada, que é depositada dentro da terra e das águas, a energia impura que se espalha no ar, causam uma pressão de criações humanas, não somente no próprio homem, como também no Reino Elemental.

Em geral esses entes são desfeitos ao concluírem sua tarefa, mas alguns subsistem até que, por não estarem vivifivados pelo impulso que os criou, se “dissolvam” em sua substância de origem. Há seres elementais constituídos artificialmente pelo homem (encarnado ou não), ou por outras entidades autoconscientes, por meio da força do pensamento ou do desejo. Chegam a atuar no plano físico-etérico, às vezes
interferindo positiva ou negativamente no trabalho dos devas. Essas criações do psiquismo humano serão dissolvidas pela lei da purificação e, no próximo ciclo planetário, os membros desta humanidade, por estarem em contacto com a própria mônada, poderão colaborar de modo mais efetivo com o Plano Evolutivo.

A maior parte dos seres elementais com que o homem se relacionou até hoje foram os da terra e os da água. Estes respondem a estímulos do plano astral, ao passo que os do ar e do fogo tem maior sintonia com a energia elétrica mental. Como os seres elementais são corporificações da substâncias dos mundos das formas, estão sujeitos a impulsos involutivos, devido às forças caóticas profundamente infiltradas nos planos materiais na presente fase da Terra. Sua participação em trabalhos de magia engendrados pelo homem evidencia esse fato.

A elevação da consciência humana dissipará as ilusões que em grande parte tem caracterizado o seu contacto com os elementais. Assim, o relacionamento com esses seres, ainda misteriosos para a maioria, advirá do
conhecimento espiritual e perderá a conotação fantasiosa e em certos casos utilitarista que lhe foi atribuída. As leis que ordenam as combinações de átomos e moléculas são reflexos das que regem as inter-relações das forças elementais. Uma das implicações negativas das experiências com energia atômica empreendidas pela ciência moderna é o desequilíbrio do reino elemental, base da manifestação deste universo planetário.

Todavia, em geral, os que insistem nessas ações destruidoras consideram a vida dinâmica e pulsante do reino elemental produto da imaginação. O contacto consciente da humanidade futura com os elementais deve dar-se por intermédio do reino dévico, e não diretamente.

A história nos conta sobre esses seres, desde a mais remota antiguidade. E, os antepassados de toda a humanidade legaram inúmeros relatos a respeito dos mesmos.
No início, nos primórdios da humanidade, os seres da natureza, encarregados de cada elemento, cuidaram para que tudo fosse feito com exatidão e ordem:

a)- A Terra ainda numa massa de gases de matéria incandescente radioativa, coube aos elementais do fogo executarem seu trabalho;
b)- Na época dos grandes ventos, os elementais do ar, zelaram pela evolução desses gases de modo a tornar o ambiente apto a receber formas de vida:
c)- Quando esses gases se precipitaram sobre a água, os elementais da água modificaram o aspecto denso desse líquido;
d)- Então, iniciou-se a solidificação, surgindo aos poucos os continentes que foram fertilizados pelos elementais da terra.

Como vemos, a criação representa um todo inseparável, formando uma corrente cujos elos não podem ser rompidos, se não quisermos provocar uma catástrofe de caráter irremediável.

Alguns espiritos me ensinaram que nossas formas-pensamento também poderiam ser
consideradas como elementais, mas de uma outra categoria, pois que seriam construções nossas, pela nossa força criativa.

Poderiamos alimenta-las (pela simples constância do pensamento) ou dissolvê-las (pelo esquecimento da idéia).
Dessa forma, poderiamos plasmar seres que conseguiriamos utilizar a nosso serviço.
Tal é o fundamento que muitos magos utilizam, principalmente os ditos magos negros. Plasmam seres, que obviamente não possuem consciencia, e serão seus instrumentos na manipulação das energias da natureza.

Dependendo da força mental que utilizamos nestas construções, a forma-pensamento levará mais ou menos tempo para dissipar-se e nós seremos responsáveis por todas as consequências benignas ou malignas de tal formação mental.
A título de ilustração, eu mesma tive provas deste processo em uma situação familiar por que passamos.


Agora a visão da minha querida Umbanda sobre os elementais:´

Os Elementais
Os elementais são uma classe de seres espirituais que nós Umbandistas devemos conhecer.
Reproduzimos abaixo um capítulo do livro - Mediunidade - de Edgard Armond, que trata sobre o tema em questão.
Muito do assunto tratado foi redigido com subsídios retirados do livro "O Reino dos Deuses" de G.Hodson.
Este pequeno texto não esgota o assunto e esperamos somente que sirva para que amplie a visão espiritual de outros irmãos iniciados na Umbanda e instigue a curiosidade para maiores pesquisas.

Nós, que militamos na Umbanda mantemos muito sintonia com esses seres como vocês poderão verificar abaixo.
Neste orbe denso que habitamos, podemos traçar duas linhas demarcatórias, separando planos de atividades espirituais diferentes: a dos seres elementais e a dos espíritos humanos.

Esta demarcação é um simples recurso de objetivação do assunto, para facilitar sua compreensão, nada havendo de rígido, delimitado, no espaço, porque tudo no Universo se interpenetra e as separações desta espécie são sempre simplesmente vibratórias. Assim, o plano da matéria física possui vibração mais lenta que o da matéria etérea e, dentro do mesmo plano, a mesma lei se manifesta, separando os subplanos e assim por diante.

Cada plano é habitado pela população espiritual que lhe for própria, segundo o estado evolutivo e a afinidade específica vibracional de cada uma; também é sabido que entidades habitantes de um plano não podem invadir planos de vibração diferente, salvo quando de planos superiores, que podem transitar pelos que lhes estão mais abaixo.

O PLANO DOS ELEMENTAIS

Os Elementais são seres singulares e misteriosos, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas as atividades da Natureza, além do plano físico. São veículos da Vontade Criadora, potencializadores das forças, leis e processos naturais. Sua existência é constatada por muitos e ignorada pela maioria.

Em síntese, podemos dizer que eles são os executores das manifestações do instinto entre os animais, levando-os a agir desta ou daquela maneira, sendo essa uma de suas mais úteis e interessantes tarefas. Eles mesmos, cada um no seu gênero, são o instinto simples, natural, impulsivo, violento e espontâneo em ação.

Daí serem perigosos quando utilizados pelos homens no campo das paixões naturais, cuja exacerbação produzem a limites imprevisíveis.
Em muitos pontos, confundem-se com os deuses mitológicos e das religiões primitivas.

Geralmente são controlados e conduzidos por "almas grupo", designação ambígua que significa "elementos polarizadores", gênios da própria espécie.
Os povos antigos se referiram a eles no passado, e milhares os viram e ainda os vêem, quando são videntes, ou quando exteriorizados do corpo físico; e farta é a literatura espiritualista que os noticia; e, no próprio Espiritismo, há referências sobre eles, que são, aliás, figuras vivas e familiares aos médiuns videntes e de
 desdobramento.

"Possuem um metabolismo intra-luminoso de grande velocidade; são transmissores de energias espiritualizantes para as substâncias dos planos inferiores da Natureza, no campo físico, e formadores das grandes correntes de energia reduzida, que utilizam como espíritos da Natureza."
"Os mundos etéreos, onde se manifestam, são formados de matéria rarefeita de maior ou menor densidade."

Formam várias classes, cada uma delas com seus próprios habitantes, nos próprios planos, todos se interpenetrando, como no arco-íris, isto é: os de menor densidade interpenetrando os de densidade mais pesada.

"Atuam em diferentes planos: no físico, no emocional e no mental inferior, quando a forma predomina sobre a energia; no mental superior e na vontade individual, quando predomina a vida e o ritmo, a se reduzindo à essência concentrada, formando os arquétipos."

"Todos os processos criativos, a saber: a criação, a evolução, a vivificação e a forma, são assistidos por hostes desses seres, que agem sob a vigilância de um ser maior, responsável, condutor, considerado, como já dissemos, o deus, o gênio da espécie.
Exemplo: o deus da montanha, o deus do mar, etc., como nas mitologias em geral."

O ser elemental é vivo e vive no astral. Segundo sua espécie, incorpora os pensamentos e as idéias dos homens e as executam como se fossem próprias.
Realizada uma, apropria-se de outra, que também executa e assim passam a atuar ininterruptamente, tornando-se perigosos por serem inconscientes, sem discernimento para distinguir o bem do mal.

São seres em início de evolução.

Encontram-se em toda parte: na superfície da terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da sub-crosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos, nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos
animais e aos homens.

"A forma desses seres é muitíssimo variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve."
"Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas, tomando formas de asas, braços, cabeças...

"Podem ser classificados em duas categorias gerais: os elementais fictícios e os naturais.

AS LARVAS MENTAIS (Fictícios)

Os primeiros são conhecidos como "larvas", criações mentais, formas pensamento, que exigem três elementos essenciais para subsistirem: uma substância orgânica, uma forma aparencial e uma energia vital.

Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação e o elemento vital que os anima vem do reservatório universal da energia cósmica.
A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato da criação e poderá ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem elas a serem alimentadas por pensamentos, idéias, vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados, existentes na atmosfera astral, que superlotam de ponta a ponta, multiplicando-se continuamente.

O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais.

A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que corresponde a determinada criação (amor, ódio, luxúria, ciúme, etc.) e por isso essa forma de criação raramente é normal, habitual, porque não é fácil determinar a forma da larva que corresponde à idéia ou ao sentimento criador; mas, a vontade adestrada, impulsionando a idéia ou o sentimento, pode realizar a criação que tem em vista e projetá-la no sentido ou direção visada, para produzir os efeitos desejados.

A larva, quando é um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporifica, recebe vida mais longa que a larva simplesmente mental que, quase sempre, tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental, ou por grupos de pessoas nas mesmas condições.

Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas para defenderem as tumbas dos mortos, animando-as de uma vida prolongada e elas se projetavam sobre os violadores de túmulos, provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.

OS ELEMENTAIS NATURAIS

Quanto aos elementais naturais, eles formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que classicamente são agrupados nos Reinos, sob os nomes de gnomos (elementais da terra) , silfos (elementais do ar) , ondinas (elementais das águas) e salamandras
(elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo.

Os elementais da terra se agrupam em numerosas classes: os da floresta, das grutas, da subcrosta, dos areiais, dos desertos, das planícies, das regiões geladas, etc., cada espécie desempenhando determinado trabalho, sob a supervisão de espírito desencarnado, trabalhos esses que vão desde a proteção de animais até a produção de determinados fenômenos naturais.

Os índios e aborígenes de várias regiões do globo mantém com eles relações estreitas: não derrubam mato nem iniciam suas estações de caça sem antes evocarem os gênios que presidem essas atividades: fazem suas evocações previamente batendo nos seus tambores sagrados, em meio a cerimônias bárbaras e, quando o gênio surge entre eles, muitas vezes completamente materializado, fazem-lhe roda em torno e dançam e
cantam durante longo tempo.

Como simples ilustração e curiosidade acrescentamos os seguintes detalhes: os povos nórdicos, nas grandes noites de seus invernos polares, que duram meses, no isolamento de suas residências, comunicam-se com esses seres, batendo pancadas no chão em determinados ritmos ou, em havendo médiuns, por ligação direta de vidência ou audição; assim se comunicam com parentes e amigos nas regiões desertas fora da civilização e se orientam sobre diferentes assuntos de interesse.

Os lapões comumente mantém esses contatos:
São despertados por esses seres quando dormem, remetem avisos, pedem auxílio nas enfermidades, são protegidos na caça e na pesca e outros até os utilizam para fazer transações curiosas, como essa de venderem vento a terceiros, como garantia de navegação segura, para o que mandam que o interessado amarre nos mastros, pedaços de panos, nos quais dão certo número de nós para tornar a embarcação conhecida, bem visível aos elementos escalados para a proteção, nós que os navegantes vão desmanchando aos poucos, na medida em que o vento cessa e vão precisando dele nesta ou naquela direção.

Não são raras as oportunidades de examinar esses seres diretamente, em sessões espíritas bem organizadas e dirigidas por pessoas competentes, pois esses seres, por serem inconscientes, são perigosos.
Os gnomos, por exemplo, são figuras feias, pequenos, cobertos de pelos, formas grosseiras e quase sempre deixam no ambiente do trabalho, cheiros fortes de mato, de terra, de animais silvestres.

Neste campo, várias coisas, pois, podem ocorrer, nos trabalhos de vidência e nos desdobramentos.

1 ° - o médium vê uma forma astral, que pode ser uma simples criação mental de espíritos alheios, encarnados ou desencarnados, ou de instrutores que se utilizam da ideoplastia para desenvolvimento mediúnico ou para transmissão de idéias próprias;
2 ° - o médium vê formas criadas, representando, simbolicamente, desejos ou paixões humanas;
3 ° - o médium vê seres elementais reais de qualquer das diferentes categorias em que se agrupam.

Para saber se conduzir e dar informações corretas, os médiuns precisam conhecer inúmeros detalhes da vida espiritual e esta é uma das fortes razões que justificam esta publicação.
M.LOPES


Eleonora, na sua mensagem do dia 18 você faz menção a formas pensamento que poderiam plasmar seres que ficariam a nosso serviço. Eu sempre entendi que poderíamos plasmar situações boas ou ruins quando
alimentamos por muito tempo uma idéia fixa.

Será que você poderia falar mais sobre o assunto? Assim como você, estou tendo alguns problemas pessoais e estou atribuindo isto a forma como estou conduzindo a situação. É um tanto estranho e assustador as vezes.
 Estou lendo o livro Assistência Fraterna de Alzira Bessa França Amui e Luciano Sivieri Varanda que tem me ajudado muito. Apesar de ser um livro direcionado a evangelizadores tenho me identificado comportamentalmente com algumas situações que precisam ser revistas e redirecionadas.
Penso que conhecendo melhor o assunto torna-se mais fácil, ou menos difícil, trabalhar o problema.

Deise,
O nosso pensamento é uma expressão menor do Pensamento Divino. Portanto, temos também poder de criar através de nossa mente.
Imagine que você usa conscientemente esta força mental para criar um ser para te proteger, por exemplo. Você escolhe a forma dele, o nome, suas características e alimenta com o pensamento consciente esta forma. Depois de algum tempo, esta forma estará tão cheia de sua energia mental que realmente a protegerá.

Porém, se você esquece que criou esta forma, não mantém seu pensamento nela, ela vai perdendo esta energia e se dissipando. Na verdade esse ser só existirá enquanto você o alimentar com sua energia mental.

Porém, enquanto ele existir também obedecerá ao comando mental que você lhe der.
Em alguns templos esotéricos, é pedido que façamos pirâmides de luz ao nosso redor, de forma que refletissem as negatividades e estas não conseguissem nos atingir.
Caso você queira mais algum detalhe, me mande uma mp que eu te darei outros exemplos.
Espero ter conseguido ajudar.


Pessoal, achei este estudo sobre formas-pensamento também. 
Muito legal e esclarecedor.

FORMAS PENSAMENTO

Após a morte de Helena P. Blavatsky, em 1981, os seus discípulos C.W. Leadbeater e Annie Besant deram a lume o livro “TOUGHT FORMS” (FORMAS PENSAMENTO), lançado, no Brasil, pela Editora Hippolyte Baraduc, na expectativa de confirmar, como realmente confirmaram, as informações colhidas através da
vidência. Os pensamentos-emoções, irradiados por uma pessoa manifestam-se em determinadas formas e cores.
Observou-se que o conteúdo moral dos pensamentos determinava as formas. Ódio, amor, felicidade, agressividade, medo, frustração, cada sentimento produzia imagem distinta, específica. Leadbeater e Annie Besant concluíram que as pesquisas que realizavam poderiam revolucionar a Ciência que, finalmente, poderia envolver-se no estudo sobre os fenômenos psíquico.

Mas, a Ciência jamais se interessou por esse tipo de pesquisa, salvo isoladas investigações (algumas notáveis) a cargo de cientistas do porte de T. Fukurai, o francês Comandante Darget e o alemão Albert Schrenk-Notzeig, os dois últimos notáveis experimentadores no campo da ectoplasmia.

Por volta de 1910, o Dr. Fukurai realizou uma série de experiências com um grupo de médiuns. Solicitava que transferissem símbolos da escrita japonesa para uma chapa fotográfica, usando tão somente a força do pensamento. O método do Dr. Fukurai antecipava, em anos, o que seria utilizado com o sensitivo americano Ted Serios. Considerava-se, assim, o pensamento como uma forma de energia, que conseguia imprimir nas chapas fotográficas, diretamente, imagens e signos.

O êxito dessas revolucionárias experiências não conseguiu, porém, sensibilizar os setores ortodoxos da Ciência oficial. Houve, até acerba reação ao trabalho do Dr. Fukurai, por parte de seus colegas da Universidade Imperial do Tóquio.

A ignorância, o preconceito, o espírito de sistema, e a velha e perniciosa inveja sempre se constituíram obstáculos aos avanços científicos.
Na atualidade, o estudo dos fenômenos psíquicos, promovido pelos encarnados (vivos) e desencarnados (mortos), tem avançado consideravelmente.
Criaram, até, em Laboratório, o termo PSI, retirado da letra grega de igual nome, por Thouless e Wiesner, para designar qualquer espécie de conhecimento que se não coaduna com as leis científicas usuais.

Estabeleceram uma divisão:

± PSI – GAMA (ou Mentais)
± PSI – KAPA (ou Físicos)

Em 1969, dezembro, a “American Association for the Advancement of Science” aceitou a afiliação da “Parapsychological Association”. O fato representa o coroamento de longa e penosa luta desde os tempos gloriosos das pesquisas psíquicas.
Tem-se como provada a realidade dos fenômenos de telepatia, da clarividência, da precognição e da psicocinesia.

Mas, deve-se fazer justiça ao Mestre Allan Kardec. Ele foi o responsável direto e consciencioso de todo o processo de investigação em torno do homem e da alma, a partir do momento em que lançou, em Paris, “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, a 18 de abril de 1857.

Héctor Durville (1848-1923) continuador da obra do magnetizado Barão Du Potet, realizou extraordinárias experiências sobre o desdobramento espiritual. Escreveu uma obra clássica a respeito do magnetismo, de parceria com Paul C. Jogot.

Certa ocasião, uma médium levada por Héctor Durville ao estado sonambúlico descreveu o seguinte:

A paciente pensa, o médium lê.
“Não posso ouvir a sua voz, mas “vejo” seus pensamentos como espécie de raios de luz saindo de seu cérebro; eles emanam de sua própria alma; nós, almas livres, conseguimos ver com incrível facilidade as vibrações que a alma emite, através do organismo físico, ao pensar”.

Eis por que motivo almas mais adiantadas podem ler nossos pensamentos, a eles reagindo conforme o teor de que os mesmos se revestem. Em escala menor, é claro, pode-se identificar o fenômeno da Natureza. Cleve Backster, pioneiro da moderna pesquisa sobre o comportamento dos vegetais, admite que eles possuem, ainda que a nível primário, um tipo de percepção cujo mecanismo é uma incógnita.

Após uma série de demoradas experiências, Cleve Backster (com o seu Polígrafo) começou a ter acesso ao fantástico universo emocional das plantas. Constatou que uma planta doméstica às vezes escolhe uma pessoa que se encontra na sala e começa a produzir, no Polígrafo, um padrão gráfico que reproduz, à perfeição, as batidas cardíacas da pessoa tomada como modelo. As plantas ”sabem” quando devem encenar um
“desmaio” estratégico.

Quando um cientista canadense visitou Backster, para observar suas experiências, as plantas não se manifestaram. Enquanto o pesquisador estrangeiro permaneceu no ambiente, as plantas não se prontificaram a cooperar, percebendo que algo determinara o “procedimento” das plantas, perguntou ao canadense se seus trabalhos, de algum modo, envolviam violências contra as plantas.
A resposta deixou-o espantado. – “Sim, eu as levo ao forno, a fim de obter o seu peso seco para análise”. Pouco tempo depois da partida do visitante, as plantas retomaram as suas surpreendentes manifestações.

O tema é sobretudo fascinante e perturbador. E não adianta apelar-se para os já surrados rótulos parapsicológicos. Eles não explicam coisa nenhuma. Admitindo-se que as revelações de Leadbeater e Annie Besant não se sustentam na ilusão, devendo ser tratadas como autênticos fenômenos, deve-se concluir que as formas-pensamento que ambos viram são compostas de uma matéria sutil, capazes de se movimentar.

Vejamos o que esses expoentes da Teosofia informam a respeito:

“Se os pensamento de alguém estão concentrados em outra pessoa, a forma criada por tais pensamento, dirige-se na direção dessa pessoa. Se os pensamentos de alguém estão concentrados no próprio emitente, então eles ficam à sua volta, sempre prontos a influenciá-lo”.
Ele finaliza: “O homem viaja pela vida dentro de um invólucro de pensamentos que ele mesmo cria”.

Alguns cientistas, ao longo de suas pesquisas, perceberam que existe uma inquestionável relação entre o pensamento e a matéria.
O físico Niels Böhr chegou a afirmar que “se quisermos interpretar corretamente a mecânica dos ‘quantas’, suas experiências, e seus paradoxos, temos de aceitar o pensamento como uma ação puramente física”.
Einstein, por sua vez, admite que “do conceito de que a matéria é um fantasma eletrônico, até a idéia de que o pensar é uma imagem-pensamento que se materializa, não existe um grande passo”.

Há algum tempo, o Físico Marcel Vogel, da Califórnia, realizou experiências utilizando-se métodos espectográficos, destinados a medir uma seqüência de pensamentos concentrados, e expressar os resultados graficamente. Vogel publicou os resultados de suas notáveis e revolucionárias experiências em 1973.

Vem-se se observando, pois, que os fenômenos antes estudados e praticados pelo Ocultismo, constituem objeto das preocupações dos grandes cientistas, que não medem esforços para penetrar-lhes a natureza íntima de seus mecanismos.

Na verdade, o que antes andava no terreno da superstição é matéria de laboratório. Afinal de contas, a fenomenologia espiritual tem a sua gênese na própria Lei natural. E o pensamento é, nada mais nada menos, que a expressão do ser espiritual quer esteja vivenciando uma existência corpórea ou incorpórea.

Ambos, como afirmou Allan Kardec, têm condições de provocar idênticos fenômenos dependendo das circunstâncias ambientais.

CARLOS BERNARDO LOUREIRO

Em Nosso lar, pág 279, uma breve alusão aos espíritos elementais e sua ajuda ao nosso plano:

" - Não só o homem pode receber fluidos e emiti-los. As forças naturais fazem o mesmo, nos reinos diversos em que se subdividem. para o caso do nosso enfermo, precisamos das árvores. Elas nos auxiliarão eficazmente.
Admirado da lição nova, segui-a silencioso. Chegados ao local onde se alinhavam enormes frondes, Narcisa chamou alguém, com expressões que eu não podia compreender. Daí a momentos, oito entidades espirituais atendiam-lhe ao apelo.
Imensamente surpreendido, vi-a indagar da existência de mangueira e eucaliptos.
Devidamente informada pelos amigos, que me eram totalmente estranhos, a enfermeira explicou:
- São servidores comuns do reino vegetal, os irmãos que nos atenderam.

E, à vista de minha surpresa, arrematou:
- Como vê, nada existe de inútil na Casa de Nosso Pai. Em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; e onde aparece a dificuldade, surge a Providência.
O único desventurado, na obra divina, é o espirito imprevidente, que se condenou às trevas da maldade."

Uma pergunta feita ao espírito Ramatís acerca desse tema. 
A pergunta vem do capítulo VI do livro "Mensagens do Grande Coração", capítulo chamado "Os elementais ou espíritos da natureza".
Este livro é uma psicografia das médiuns América Paoliello Marques e Wanda B. P. Jimenez.
É um livro dos espíritos Ramatís, Nicanor, Akenaton e Emmanuel juntos, com mensagens inclusive dos espíritos André Luiz e Bezerra de Menezes. Dentre as muitas perguntas e respostas, tomo a liberdade de transcrever uma pergunta e sua resposta que vão "direto" ao ponto.
O trecho aqui transcrito encontra-se às páginas 129 e 130 da referida obra que está em minha posse.
Tenho a quarta edição.
Os "seres" a que se refere a pergunta abaixo, seriam os elementais.

PERGUNTA: 
Poderíamos receber maiores esclarecimentos sobre a situação desses seres? Devemos classificá-los como espíritos?

RAMATÍS:
"São embriões de mentes humanas. Encarnarão primeiro entre os selvagens.
Apresentam já esse condicionamento na sua união com os elementos da Natureza e no fato de se esquivarem ao contato do homem preferindo a solidão dos ambientes silvestres. Como estacionam em nível elementar de evolução mental, recuam diante do desconhecido até que lhes capte a confiança e então tornam-se totalmente submissos, sem capacidade de discernir numa orientação própria. Não conseguem sobrepor-se à mente mais poderosa que os comanda. Por isso há homens conhecedores dos mistérios do pensamento e da vontade que influem e dirigem os elementais para alcançar propósitos pessoais. 


Desejamos alertá-los para o fato de que estes seres possuem a capacidade de formar hábitos e não se conformarão facilmente em modificá-los se seus irmãos mais desenvolvidos habituarem-nos a determinadas práticas.

A responsabilidade de quem dirige seus poderes mentais é enorme e carregará consigo o séquito de de seus colaboradores, suportando-lhes as tendências, que ele próprio se incumbiu de alimentar. Assim, aqueles que com objetivos pessoais dominam mentes embrionárias, certos ou errados em suas atividades, terão que suportar a companhia e os riscos a que se ligam neste consórcio.

Os elementais não existem para servir de companheiros serviçais do homem. A este, que está mais acima na escala de evolução, é que cabe dar e quanto aos detalhes da orientação a que devem obedecer aquelas mente embrionárias, cumpre à direção mais alta da vida fornecê-la. É justo que ao nos imantarmos à vida superior, dela absorvendo os benefícios, desejemos que todos os seres o façam também.

Não nos cabe porém usufruir de uma imantação perigosa de nossas mentes com as que são menos desenvolvidas, se o objetivo é a obtenção de vantagens imediatas. Se vos entregardes a estas práticas nocivas e com o correr da evolução conseguirdes libertar-vos do amor às coisas temporárias, ainda assim tereis que arcar com o ônus de orientar um ser menos evoluído, responsabilidade que vos pesará, pois para ele será muito mais difícil a libertação de hábitos cultivados, em virtude se seu baixo teor vibratório.

A situação dos elementais é a de quem abre os olhos para a vida a fim de ser enriquecido pela experiência que lhe surgir. São alegres, joviais e desconhecem os problemas morais que enredaram o homem em suas sucessivas peregrinações pela Terra.

São almas "em branco" quando surgem encarnados após o estágio no plano astral.
Não sofreram experiências; são crianças espirituais e isto pode ser sentido ainda na vibração de simplicidade que caracteriza os selvagens.

Os elementais, pois, são Centelhas de Vida individualizadas, com uma etapa primária de evolução cumprida e outra maior e mais rica a ser vivida. São, portanto, espíritos em escala sub-humana de evolução".
Espero ter contribuído com estas informações.
Abraços.

Elementais, segundo a Fraternidade Rosa Cruz


CAPÍTULO I

OS ÉTERES E AS LEIS DA NATUREZA

Falar do Éter como uma avenida de forças, não tem significado para a mente comum,
porque a força é invisível. Mas, para um investigador do ocultismo, as forças não são meros nomes como vapor, eletricidade, etc.. Ele considera-os inteligentes em vários graus, tanto sub como super humanos. O que nós chamamos "Leis da Natureza" são inteligências superiores que dirigem seres mais elementares, de acordo com certas regras planejadas para promover a sua evolução.

Na Idade Média, quando muitas pessoas ainda eram dotadas de uns restos de clarividência negativa, elas falavam de duendes, gnomos ou fadas, que vagavam pelas montanhas e florestas. Estes eram os Espíritos da Água que habitavam rios e regatos e falavam também dos silfos que habitavam nas névoas sobre fossos e charnecas como Espíritos do Ar, mas pouco foi dito sobre as salamandras, pois eram Espíritos do Fogo, portanto não tão facilmente detectadas nem tão prontamente acessíveis à maioria das pessoas.

As velhas histórias folclóricas são agora consideradas como superstições, mas, na verdade, alguém dotado de visão etérica pode ainda perceber os pequenos gnomos colocando a clorofila verde nas folhas das plantas e dando às flores a grande variedade de cores delicadas que encantam nossos olhos.

Muitas e muitas vezes os cientistas tentaram dar uma explicação adequada sobre os fenômenos do vento e da tempestade, mas falharam, evidentemente, como também não têm sucesso quando procuram uma solução mecânica para o que é, na realidade, uma manifestação de vida. Se eles pudessem ver a multidão de sílfides esvoaçando para lá e para cá, saberiam, quem, e o que é responsável pela inconstância do vento; se pudessem apreciar uma tempestade no mar, do ponto de vista etérico, poderiam entender que o ditado "a guerra dos elementos" não é uma frase oca, pois o mar encapelado é, realmente, o campo de batalha das sílfides e das ondinas, e o uivo da tempestade é o grito de guerra dos espíritos no ar.

As salamandras são encontradas por toda a parte e nenhum fogo é ateado sem a sua cooperação, mas elas são muito mais ativas no subsolo. São responsáveis pelas explosões e erupções vulcânicas.

As classes de seres que mencionamos são ainda sub-humanas, mas todas, em alguma época, irão atingir um estágio de evolução correspondente ao humano, todavia sob circunstâncias diferentes das em que nós evoluímos. Porém, atualmente, as inteligências maravilhosas de que estamos falando como Leis da Natureza, conduzem os verdadeiros exércitos de entidades menos evoluídas que mencionamos.

Para entendermos melhor o que estes vários seres são e sua relação conosco, podemos dar o seguinte exemplo. Suponhamos que um mecânico está preparando um motor e que um cachorro o esteja observando. Ele vê o homem no seu trabalho, como ele usa as diversas ferramentas para moldar seu material, como, também, do ferro bruto, do aço, do bronze e de outros metais, o motor lentamente vai tomando forma. O cão é um ser de uma evolução inferior e não entende o objetivo do mecânico, mas ele vê o trabalhador, seu esforço e o resultado daquilo que se apresenta como um motor.

Suponhamos, além disso, que o cachorro fosse capaz de ver apenas os materiais que lentamente mudam suas formas, que se unem e se transformam em um motor, mas
que não pudesse ver o trabalhador e ver o trabalho que ele faz. O cão estaria, então, na mesma relação ao mecânico como nós estamos em relação às grandes inteligências que chamamos Leis da Natureza e aos seus assistentes, os Espíritos da Natureza, pois nós contemplamos as manifestações de seu trabalho como força movimentando a matéria de diversos modos, mas sempre sob condições imutáveis.

No Éter podemos também observar os Anjos, cujo corpo mais denso é feito desse material, como nosso corpo denso é constituído de gases, líquidos e sólidos. Esses seres estão um grau além do estágio da humanidade, como nós estamos um grau na frente da evolução animal.

Contudo, nós nunca fomos animais como a nossa fauna atual, mas em um estágio anterior no desenvolvimento de nosso planeta, tínhamos uma constituição como a dos animais. Assim, os Anjos foram humanos, embora nunca tivessem tido um corpo denso como o nosso, e nunca funcionaram em nenhum
material mais denso do que o Éter.

Em alguma época, em uma condição futura, a Terra tornar-se-á novamente etérica. O homem será semelhante aos Anjos. Portanto, a Bíblia nos diz que o homem foi feito um pouco inferior aos Anjos (Hebreus, 2:7).

Como o Éter é a avenida das forças vitais, criadoras, e como os Anjos são tão hábeis construtores de Éter, podemos facilmente compreender que eles estão altamente preparados para serem os guardiões das forças propagadoras das plantas, dos animais e do homem.

Em toda a Bíblia podemos encontrá-los nessa missão: Dois Anjos vieram até Abraão e anunciaram-lhe o nascimento de Isaac. Eles prometeram um filho ao homem que obedecera a Deus. Mais tarde, estes mesmos Anjos destruíram Sodoma por abuso da força criadora. Anjos profetizaram aos pais de Samuel e Sansão, o
nascimento destes gigantes de cérebro e músculos. O Anjo Gabriel (não o Arcanjo), anunciou a Isabel o nascimento de João; mais tarde ele apareceu também a Maria com a mensagem que ela havia sido escolhida para dar à luz a Jesus.

Deixo aqui mais um texto sobre elementais, sob o aspecto esotérico

INTRODUÇÃO

Os quatro elementos - terra - agua - fogo e ar, são as bases de toda existência material.
Foram criados para servir a humanidade: as salamandras através do elemento fogo, as ondinas através da água, as sílfides e elfos através do ar e os gnomos através da terra.

O Plano Divino previu que os elementais fossem servir amorosamente aos humanos e assim, no início das eras, a humanidade se encontrava intimamente ligada aos seres da natureza. Disso tomamos conhecimento através de mitos e lendas.

Os espíritos da natureza são seres que tem semelhança com as correntes de vidas humanas. Seus corpos muito mais delicados, luminosos e transparentes. Apesar de pertencerem, como os animais, às almas grupais, detêm um plano mais elevado de evolução. Os espíritos da natureza são mais parecidos com os humanos que os animais... Quanto mais se aprimoram, tanto mais perfeita será sua aparência.
Os seres da natureza não são criativos, mas imitam as pessoas da sua circunvizinhança.

O mundo etérico, bem como o astral, são esferas habitadas pelos espíritos da natureza e também por outros seres. A substancia etérica e astral é muito mais sutil do que a física. A vibração é mais elevada, e por isso, somente perceptível à pessoas videntes.

A possibilidade de transfiguração do mundo astral é devida à flexibilidade e delicadeza de sua substancia, sem limites aparentes. Em comparação com o mundo físico, a Energia Astral é mais ajustável que a água.
Desta maneira, as formas astrais podem mudar de estrutura rapidamente. Esse mundo possui uma imensa riqueza de formas, que são visíveis aos seus habitantes da mesma forma como os objetos são visíveis no nosso mundo. São porém, transparentes e espalham ao seu redor uma Luz que será mais luminosa e radiante quanto mais evoluído for o ser.

Distinguimos 3 tipos de habitantes do mundo astral:

1-Humanos
2-Não humanos
3-Seres gerados artificialmente

Nós humanos, agimos na esfera astral inconscientemente ou em nossos sonhos, já que nosso corpo astral, também chamado emocional ou sentimental, pertence a este plano.

Existem no plano astral, sete planos diferentes que se perpassam e se diferenciam através de seu grau vibratório.
Quanto mais o ser humano conseguir libertar-se, ajustando sua consciência às vibrações elevadas e à Luz, tanto mais elevada será sua vibração, atuando no plano astral correspondente.

Uma pessoa dominada por desejos, cobiça e paixões, cheia de vaidades e sensibilidades ou melindres, que busca somente o sucesso pessoal, age no plano astral que lhe corresponde.

Sentimentos e pensamentos criam formas-pensamentos, que são seres gerados artificialmente, e que se alimentam da força do pensamento e sentimento que lhes correspondem, seja da pessoa que o gerou ou de outros. São chamados de elementares. Agem de maneira positiva ou negativa, conforme a qualidade que tenham recebido de seu criador.

Elementares são portanto, criações do pensamento e sentimento humano, ao contrário dos elementais, que se formam grupos elevados e inferiores de seres da natureza.
Os Elevados Espíritos da Natureza são os Poderosos Devas, que mantém as montanhas, os mares e vastas regiões sob sua irradiação.

Os inferiores são formados pelos espíritos da terra, água, ar e fogo.
Para eles não existe força da gravidade e podem atravessar a matéria, como montanhas sem esforço.
São responsáveis pela atração de Luz a terra, pela produção de alimentos, manutenção e embelezamento da natureza.

Devido às criações negativas dos humanos, esses espíritos são afastados de sua verdadeira função, gastando forças preciosas para tentar deter ou diminuir os efeitos negativos destas emanações, e que acarreta secas, enchentes, e catástrofes de todo tipo.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Miasmas, larvas astrais e formas-pensamentos



São conhecidas como larvas astrais ou miasmas, as criações mentais que exigem  três elementos essenciais para subsistirem: uma substância orgânica, uma  forma aparente e uma energia vital.  
As larvas astrais não são corpos sutis, não são seres, espíritos, almas... São apenas matérias grosseiras, energia  deletéria, um aglomerado negativo plasmado e animado pelos resquícios do instinto, agora em dissolução.


Existem substâncias plásticas etéreas que permitem sua criação; a forma depende do sentimento ou da ação mental que inspirou sua criação, e o elemento vital que as anima vem do reservatório universal da energia cósmica,elementos esses gerados através de certos materiais utilizados em magias negras.


A vida das larvas durará na medida da energia mental ou passional emitida no ato de sua criação, e poderá ser prolongada desde que, mesmo cessada a força criadora inicial, continuem a ser alimentadas por pensamentos, idéias ou vibrações da mesma natureza, de encarnados ou desencarnados. O ser pensante cria sempre, consciente ou inconscientemente, lançando na atmosfera astral diferentes produtos mentais. 
A criação consciente depende do indivíduo sintonizar-se ou vibrar no momento, na onda mental que corresponde a determinada criação (amor, ódio, luxúria, ciúme, etc.); por isso não é fácil determinar a forma da larva que corresponde à idéia ou ao sentimento criador, mas a vontade adestrada impulsionando a idéia ou sentimento pode realizar a criação, visando produzir os efeitos desejados.


As larvas astrais, quando fruto de um desejo, uma paixão ou um sentimento forte, se corporificam, recebem vida mais longa do que as larvas simplesmente mentais, que quase sempre tem uma alimentação mais restrita, a não ser quando projetada por pessoa dotada de alto poder mental ou por grupo de pessoas nas mesmas condições. Os sacerdotes egípcios, por exemplo, criavam larvas com o objetivo de defender as tumbas dos mortos, animando-as com uma vida prolongada. Estas se projetavam sobre os violadores de túmulos, provocando-lhes perturbações graves e até mesmo a morte.


Muitas vezes as larvas astrais são confundidas com espíritos, mas na verdade nada mais são que resíduos energéticos em dissolução, que se desprendem de tudo na Natureza que " morre ". Quando algo na Natureza vive em desequilíbrio físico e energético, ao morrer desprende uma massa que classificamos de larva astral. Essa energia, instintivamente vagará em busca da satisfação de seus instintos e sensações, principalmente às que estavam acostumadas quando seu antigo hospedeiro era vivo. O que ocorre é que um molde energético, com contornos do antigo hospedeiro, para prolongar sua existência irá em busca da satisfação que lhe dava prazer.
Esse “ molde energético", se não conseguir encontrar aquilo que lhe sustente a "vida",  perderá sua essência, desaparecendo. Mas se encontrar alguém com o perfil do antigo hospedeiro, por atração vai se apegar a essa pessoa, aderindo tenazmente à sua aura.
A partir da conexão, a larva astral irá incentivar essa pessoa a tomar atitudes ilícitas, a fim de sentir vislumbres ou instantes de prazer a que estava acostumada. O hospedeiro infelizmente, com suas atitudes inferiores (pois está sendo vibrado pela larva astral, por afinidade), irá se destruir aos poucos, entregando-se a vários tipos de vícios ou ficando adoentado.
A larva astral é um parasita, e irá esgotar seu hospedeiro até a última gota; com o tempo irá perder sua existência, que por sinal é curta. Mas até que tenha sido extinta, deixará sua vitima em estado adoentado e perigoso, podendo levá-la até a morte. Se, por infelicidade, o hospedeiro for uma pessoa sem moral, que por afinidade se ligou a uma larva astral, ao desencarnar, do seu corpo se desprenderá uma nova larva astral ansiosa por novas viciações, e assim, o ciclo continuará.


Muitos magos negros ou espíritos inferiores, por meio de manipulação energética e magística, conseguem fazer com que certos tipos de larvas astrais ataquem seus desafetos, drenando suas energias e transformando-os em verdadeiros zumbis. Em oferendas e despachos, em que são utilizados materiais pesados com álcool e sangue, as larvas astrais sentem-se incontrolavelmente atraídas. Os vapores do sangue e do álcool dão a elas a sensação de vida, e por isso " enganam " os médiuns despreparados,  fazendo-se passar por " Entidades de Luz ", convencendo-os a efetuar tais "trabalhos" com sangue e álcool.


Com esse conhecimento podemos entender como se processa o contato com as larvas astrais, e, com a manipulação energética dos passes magnéticos e espirituais, poderemos auxiliar, e muito, na retirada desse tipo de infecção.
Na magia negra antiga eram empregados diversos tipos de materiais terrenos para atingir objetivos escusos; hoje, isso está caindo em desuso, pois ninguém mais quer ter disciplina metal suficientemente grande para atuar como um mago negro, assim também como muitos poucos querem ter disciplina e reforma intima necessárias para se tornar um mago branco.
Mas o pior está acontecendo; a magia negra está se tornando mental, e o homem não está se apercebendo da gravidade do fato, deixando-se levar pelas mazelas e paixões humanas, destruindo-se e buscando destruir o seu próximo. A fronteira
entre encarnados e desencarnados está se tornando tênue devido aos encontros e afinidades, e o baixo astral está encontrando terreno fértil para difundir sua maldade.


A humanidade vive indiferente às mensagens provindas da Espiritualidade Maior e seus ensinos libertadores, ainda confundindo espiritualidade com "espiritualismo", ou práticas religiosas com evangelização. O homem julga que a crença, ou simplesmente viver em ambiente religioso ou esotérico são suficientes para livrá-lo ou mesmo criar uma condição de imunização contra as mentes cheias de inveja e maldade,  descuidando-se da reforma íntima e da constante transformação para o bem.


FORMAS - PENSAMENTO


São idéias projetadas pela mente humana, criadas na esfera da alma e materializadas no mundo espiritual, que se mantém pela força de nossos pensamentos.
Toda e qualquer ação e todo e qualquer pensamento ficam registrados na memória vital do espírito e no éter-cósmico, caracterizando as formas-pensamento como concretizações de pensamentos. Por exemplo: um homem, num ambiente de trabalho,  sente inveja do colega por este se mostrar mais competente, mais esforçado e, portanto, mais solicitado e admirado. A inveja do primeiro cria no éter-cósmico uma forma-pensamento própria desse sentimento, que pode possuir forma especifica como a de uma faca ou de um homem morto, ou forma indefinida, caracterizando apenas o sentimento pelo qual foi gerada. A forma-pensamento pode se depositar no éter-cósmico ou colar-se ao individuo invejado, causando-lhe prejuízos psíquicos e até físicos. Está ai a explicação cientificado famoso "mau-olhado", agouro direcionado a uma pessoa que efetivamente, na maioria dos casos, causa prejuízos a mesma.


Porem, as formas-pensamento também podem se originar de sentimentos nobres como o amor ou a benevolência. Uma mãe, que ama seus filhos, ao assistir o progresso dos mesmos se enche de alegria e envia formas-pensamento benéficas a eles, que podem se caracterizar por imagens alegres como um coração, um rosto sorrindo ou formas indefinidas em cores vivazes e alegres.


Acontecimentos como guerras, em que muitos espíritos sofrem amatrozamente, podem gerar formas-pensamentos terríveis, gerando perturbações de ordem psíquica nos moradores da região afetada.
Somente os espíritos já evoluídos conseguem dar forma e comandar suas formas-pensamento. Os demais as produzem inconscientemente.


MIASMAS


Há entre encarnados e desencarnados, um processo de assimilação. Muitas vezes isso acontece sem que percebamos, quando nutrimos em nós pensamentos e anseios de natureza inferior. Mantendo continuamente idéias viciosas e negativas, acabamos por irradiar para o plano extra físico esses desejos; encontrando espíritos que se afinam com os mesmos, estabelecemos uma espécie de "parceria". Muitos desses desencarnados estão sempre a procura de sensações físicas, tentando manter-se o máximo possível, ligados à vida material.


No decorrer de nossa vida, passamos por diversos ambientes e trocamos impressões com vários tipos de pessoas. Estamos num planeta ainda em evolução espiritual, portanto, infelizmente ainda predominam o mal e o negativismo.
Todo esse conjunto de pensamentos e ações vão formando "miasmas" e todo tipo de "vírus espirituais” que se colam à aura das pessoas.
 
Por mais que estejamos em constante vigília, algumas vezes deixamos cair nosso padrão vibratório, acabando por nos envolver com esse tipo de energia. Se não tivermos cuidados, podemos decair, adquirir doenças e ser-mos constantemente obsidiados.


*fonte: REVISTA ESPIRITUAL DE UMBANDA*

domingo, 21 de agosto de 2011

Aborto... terías coragem? Então leia!

  
Uma análise científica das conseqüências espirituais do aborto provocado.
                         Dr. Ricardo Di Bernardi - Associação Médico-Espírita da Bahia



As complicações clínicas advindas dos abortos provocados na esfera ginecológica são inúmeras e podem, inclusive, determinar o êxito letal da mulher.

No campo psicológico, são comuns os processos depressivos subseqüentes que acometem as mulheres que se submeteram à eliminação da gestação indesejada. A sensação de vazio interior, mesclada com um sentimento de culpa consciente e inconsciente, freqüentemente, determina uma acentuada baixa de vibração na psicosfera feminina.


Paralelamente, a ação do magnetismo mental do espírito expulso passará gradativamente a exacerbar a situação depressiva da ex-gestante.


Como já estudamos, em muitos casos, aquele que reencarnaria como seu rebento estava sendo encaminhado para um processo de reconciliação afetiva. O véu do esquecimento do passado é que possibilitaria a reaproximação de ambos sob o mesmo teto. Com o aborto provocado, à medida que o espírito recobra a consciência, passa, nesses casos, a emitir vibrações que, pelo desagrado profundo, agirão de forma nociva na psicosfera materna. Em que pese o esforço protetor exercido pelos mentores amigos, em muitas circunstâncias se estabelece o vínculo simbiótico, mergulhando a mãe nos tristes escaninhos da psicopatologia.


Ao desencarnar, de volta ao plano espiritual, a mãe apresentará em diversos níveis, conforme o seu grau de responsabilidade, distonias energéticas que se farão representar por massas fluídicas escuras que comporão a estrutura de seu psicossoma (corpo espiritual). Apesar de serem atendidas com os recursos e as técnicas terapêuticas existentes no mundo astral, a chaga energética, em muitos casos, se mantém, em função da gravidade e agravantes existentes.


As lesões na textura íntima do psicossoma a que nos referimos, muitas vezes, só pode ser eliminada numa próxima encarnação de características expiatórias.


Expiação, longe de ter uma conotação punitiva, pois esse critério não existe na planificação superior, é um método de eliminação das desarmonias mais profundas para a periferia do novo corpo físico. A expiação sempre tem função regeneradora e construtiva e visa restaurar o equilíbrio energético perdido por posturas desequilibradas do pretérito.


As deficiências que surgirão no corpo físico feminino pelo mecanismo expiatório visa, então, em última análise, suprimir o mal, drená-lo para a periferia física. Segundo os textos evangélicos, teríamos a assertiva: "A cada um de acordo com as próprias obras".


Os desajustes ocorrem inicialmente nas energias psicossomáticas do chacra genésico, implantando-se nos tecidos da própria alma as sementes que germinarão no seu novo corpo físico, em encarnação vindoura, como colheita de semeadura anterior.


André Luiz, na obra Evolução em Dois Mundos, segunda parte, capo XIX utiliza a designação miopraxia do centro genésico atonizado, que determinará graves patologias na gestação ou toxemias gravídicas. O chacra genésico desarmonizado pelos abortos anteriores passa a enviar estímulos energéticos defeituosos à estrutura ginecológica da mulher. O óvulo fecundado no terço distal da trompa de Falópio deveria descer e encaminhar-se para o ninho uterino onde, nidado, desenvolveria a gestação normal. No entanto, a arritmia do chacra genésico impede que o comando energético controle a fisiologia dos anexos uterinos de forma harmônica.


A trompa, que deveria impulsionar o ovo em direção ao útero, não consegue atuar corretamente e o óvulo fecundado permanece no nível tubário (trompa), ali se fixando. As células ciliadas que,

com seu movimento rítmico de vaivém, varreriam o óvulo fecundado no rumo uterino, ao invés do movimento simétrico,à semelhança de um trigal ao vento, agem descompassadas e irregularmente, não logrando o seu intento.

As células que produzem o muco de lubrificação e as células intercalares não dispõem da força e coordenação necessárias na mucosa da trompa para que a condução endossal-pingeana (intratrompa) do óvulo, ou mesmo sua alimentação, se processe adequadamente, pelo deficiente funcionamento hormonal ovariano. Ocorre então, pelo exposto, a gravidez tubária ou prenhez ectópica ou, ainda, localização heterotópica do ovo.


A gravidez tubária torna-se inviável e gera o aborto espontâneo. A lei inexorável da ação e reação se expressando é o que se percebe nesse fenômeno. A colheita obrigatória de hoje motivada pela semeadura livre e irresponsável do passado. Abortos provocados ontem determinando abortos espontâneos hoje.


Chacra Genésico


Mais uma vez, vale recordar que o espírito, ou entidade reencarnante, preso ao ovo fora do endométrio ortotópico (ligação normal) é, sem dúvida, aquele que se afiniza à faixa de culpa em que se sente fixado magneticamente.


Muitas outras situações similares ocorrem em conseqüência dessa alteração do chacra genésico. Mesmo quando é possível a nidação uterina e normal do ovo, ou no endométrio ortópico, surgem as situações de placentação baixa ou placenta prévia ocasionando graves complicações à gestante.


Ainda enquadradas nas conseqüências da arritmia do centro genésico, ocorrem os fenômenos de descolamento prematuro de placenta eutópica pela hiperatividade histolítica da vilosidade corial. O descolamento prematuro da placenta, ou DPP também leva a situações de intensa dificuldade no binômio materno-fetal, com sofrimento expressivo para ambos.


Segundo o médico desencarnado que ditou a Chico Xavier a obra Evolução em Dois Mundos, também a hipocinesia (diminuição da movimentação fisiológica) das células uterinas, que favorece o campo para proliferação bacteriana ao estreptococo e gonococo, pode ser decorrente da desarmonia do chacra genésico. Enfim, são inúmeras as repercussões desse desequilíbrio. Para um estudo mais aprofundado, recomendamos, sem dúvida, o capítulo citado da referida obra.


Aborto espontâneo


Nas situações em que o desequilíbrio emocional e efetivo do aborto provocado no passado

marcou o organismo perispiritual da mãe, teremos o chacra cardíaco desequilibrado. As forças provindas do chacra citado influenciam na atividade elétrica do coração e, justamente na época da
gestação, pelo estímulo de ressonância com o passado, levam ao distúrbio e sofrimento cardiovascular, com o aumento do volume de plasma na corrente sangüínea, relacionado também ao desequilíbrio hormonal, gerando sérios problemas para a mãe e para o feto, ambos espíritos vinculados a situações desarmônicas de um passado comum ou afim.

Em determinados casos, a mulher, em vidas anteriores, manteve-se sintonizada com os deveres da maternidade até a terceira gestação, quando partiu para o aborto criminoso. O registro dos fatos far-se-á nos núcleos energéticos do espírito na seqüência cronológica, bem como o desequilíbrio que atinge o chacra genésico e o esplênico do corpo espiritual.


Voltamos à vida física, muitas vezes, em locais onde há deficiente acesso à assistência médica e hospitalar, reencarnando com RH negativo e consorciando-se com um companheiro RH positivo. No terceiro filho, justamente, poderá colher o retomo da situação que seus atos anteriores propiciaram. A incompatibilidade RH determinará o aborto espontâneo ou outras conseqüências, conforme o grau de desarmonia registrado nos vórtices energéticos da mãe e do espírito.


Em outros casos, pela hiperexcitação do campo nervoso, as mulheres que praticam diversos abortos passam a apresentar modificações expressivas na personalidade, registrando no chacra coronário (cerebral) as distonias energéticas e abrindo caminho para a obsessão conseqüente.


Todos os exemplos citados são sempre flexíveis de acordo com a individualidade do caso. Problemas podem ser abrandados consideravelmente em função dos atos construtivos e amorosos desempenhados no cotidiano. Só o amor reconstrói...


Responsabilidade Paterna


Se é verdade que a mulher se constitui no ninho onde se aconchegam os ovos, que, acalentados pelo amor, abrir-se-ão em novos filhotes da vida humana, não há como se esquecer da função paterna.


A pretensa igualdade pregada por feministas, que mais se mostram como extremistas, não permite que se enxergue pela embaciada lente do orgulho, que a mulher jamais será igual ao homem. A mulher é maravilhosamente especial para se igualar a nós homens.


Já nos referimos às complexas conseqüências para o lado materno no caso da interrupção premeditada da gestação.


Faz-se necessário, não só por uma questão de esclarecimento, mas até por justiça, estudarmos os efeitos sobre o elemento paterno que, muitas vezes, é o mentor intelectual do crime.


Conseqüências para os pais


Desertando do compromisso assumido, ou pressionando pela força física ou mental, o homem, a quem freqüentem ente a mulher se subordina para manter a sobrevivência, obriga a sua companheira a abortar. Não estamos eximindo quem quer que seja da responsabilidade, pois cada qual responde perante a lei da natureza, proporcionalmente à sua participação nos atos da vida. A mãe terá sua quota de responsabilidade, ou de valorização, devidamente codificada nos computadores do seu próprio espírito.


O homem, freqüentemente, obterá na existência próxima a colheita espinhosa da semeadura irresponsável. Seu chacra coronário ou cerebral, manipulador da indução ao ato delituoso, se desarmonizará gerando ondas de baixa freqüência e elevado comprimento ondulatório. Circuitos energéticos anômalos se formarão nesse nível, atraindo por sintonia magnética ondas de similar amplitude e freqüência, abrindo caminho à obsessão espiritual.


Obsessores


As emanações vibratórias doentias do seu passado, que jaziam adormecidas, pulsarão estimuladas pela postura equivocada atual e abrirão um canal anímico de acesso aos obsessores.


O chacra genésico também recebe o influxo patológico de suas atitudes, toma-se distônico e, na seguinte encarnação programa automaticamente pelos computadores perispirituais a fragilidade do aparelho reprodutor. Objetivamente, veremos moléstias testiculares e distúrbios hormonais como reflexos do seu pretérito.


Lembramos sempre que não se pode generalizar raciocínios nem padronizar efeitos, pois cada espírito tem um miliar de responsabilidades e, a cada momento, atos de amor e de crescimento interior diluem o carma construído no passado.


Conseqüências para o abortado


A especificidade de cada caso determina situações absolutamente individuais no que se refere às repercussões sofridas pelo espírito eliminado de seu corpo em vias de estruturação.


Se existe na ciência do espírito uma regra fundamental que rege a lei de causa e efeito, poderíamos enunciá-la assim: A reação da natureza sempre se fará proporcional à intencionalidade da ação. Isto é, jamais poderemos afirmar que um determinado ato levará inexoravelmente a uma exata conseqüência.

Quando a responsabilidade maior da decisão coube aos encarnados, pai e ou mãe, eximindo o espírito de participação voluntária no aborto, teremos um tipo de situação a ser analisada.

O espírito, quando de nível evolutivo mais expressivo, tem reações mais moderadas e tolerantes. Muitas vezes seria ele alguém destinado a aproximar o casal, restabelecer a união ou, mesmo no futuro, servir de amparo social ou efetivo aos membros da família. Lamentará a perda de oportunidade de auxílio para aqueles que ama. Não se deixará envolver pelo ódio ou ressentimento, mesmo que o ato do aborto o tenha feito sofrer física e psiquicamente. Em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges.


Nas situações em que o espírito se encontrava em degraus mais baixos da escada evolutiva, as reações se farão de forma mais descontrolada e, sobretudo, mais agressiva.


Espíritos destinados ao reencontro com aqueles a quem no passado foram ligados por liames desarmônicos, ao se sentirem rejeitados, devolvem na idêntica moeda o amargo fel do ressentimento.

Ao invés de se sentirem recebidos com amor, sofrem o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa. Ainda infantis na cronologia do desenvolvimento espiritual, passam a revidar com a perseguição aos cônjuges ou outros envolvidos na consecução do ato abortivo.

Em determinadas circunstâncias, permanecem ligados ao chacra genésico materno, induzindo consciente ou inconscientemente a profundos distúrbios ginecológicos aquela que fora destinada a ser sua mãe. Outros, pela vampirização energética, tornam-se verdadeiros endoparasitas do organismo perespiritual, aderindo ao chacra esplênico, sugando o fluido vital materno.


Débitos cármicos


As emanações maternas e paternas de remorso,culpa ou outras, que determinam o estado psicológico depressivo, abrem caminho no chacra coronário dos país para a imantação magnética da obsessão de natureza intelectual.


A terapêutica espiritual, além da médica, reconduzirá todos os envolvidos ao equilíbrio, embora freqüentemente venha a ser longa e trabalhosa.


Há também espíritos que, pela recusa sistematicamente determinada em reencarnar, para fugir de determinadas situações, romperam os liames que os unia ao embrião. Estes terão seus débitos cármicos agravados e muitas vezes encontrarão posteriores dificuldades em reencarnar, sendo atraídos a gestações inviáveis e a país necessitados de vivenciar a valorização da vida.


No entanto, o grande remédio do tempo sempre proporcionará o amadurecimento e a revisão de posturas que serão gradativamente mais harmoniosas e, sobretudo, mais construtivas. Todos terão oportunidade de amar.


Responsabilidade profissional


A completa ignorância da lei da gravidade e sua compreensão não isenta aquele que arremessa um peso para o alto de receber o impacto do mesmo sobre sua cabeça. De uma forma ou de outra, as conseqüências ocorrem pela razão simples da existência de leis naturais.


Sem dúvida, são inúmeros os fatores atenuantes que reduzem a responsabilidade do profissional da área médica praticante do aborto.


A intenção compassiva de quem sentia uma situação de miserabilidade humana, em que a fome e outros fatores sociais parecem sufocar aquela que se encontra gestando, podem ter sido determinantes para uma tomada de posição, ainda que equivocada, relativa à intervenção médica pela curetagem uterina.


Para muitos profissionais, só existe a vida biológica. Sentimento e intelectualidade seriam meros atributos do metabolismo neuronal do cérebro. O desconhecimento da existência do espírito, sua sobrevivência, comunicabilidade e reencarnação é ainda comum no meio médico.


Ao desconhecer as razões transcendentais que fazem alguém renascer neste ou naquele meio, nesta ou naquela condição orgânica, parece lógico evitar que um sofredor ou deficiente seja impedido de existir. E, na realidade, uma visão parcial e distorcida dos fenômenos da vida. Sucede que o desconhecimento da ciência do espírito leva muitas vezes a uma percepção meramente organicista.


Mensurar o débito perante as leis naturais de um profissional nas condições acima comentadas fica extremamente difícil.


Todos nós, médicos, somos assistidos espiritualmente e instruídos constantemente no exercício profissional. Cabe a cada um abrir ou fechar os canais anímicos para merecer os influxos energéticos salutares. Caso estejamos incorrendo em freqüentes equívocos éticos, sem dúvida, nosso padrão vibratório é que não está permitindo o acesso às orientações espirituais. Portanto, assumimos cota de participação nos males produzidos.


Os profissionais do aborto


O grande móvel da responsabilidade, no entanto, deve ser o fator intencionalidade.


Freqüentemente, também, são apenas fatores de interesse material que levam os profissionais a tomar a decisão mais fácil e rápida, porém destrutiva: abortar. Nesse caso, a situação se agrava consideravelmente do ponto de vista extrafísico.


Evidentemente, são completamente excluídos de responsabilidade aqueles que, no cumprimento sagrado de seus labores hipocráticos, executam o aborto no intuito de preservar a vida da gestante. Nossa digressão filosófica se refere a situações não inseridas em indicações inevitáveis.


No tocante aos paramédicos não habilitados e aborteiras profissionais clandestinas, o acompanhamento espiritual trevoso dos elementos citados faz inveja às descrições dantescas do inferno.


O assessoramento espiritual de médicos e curiosas que se dedicam integralmente à prática do aborto clandestino é de infundir pavor à sensibilidade de pessoas comuns.


Formas ideoplásticas aracneiformes, estruturas energéticas viscosas e aderentes, elementos espirituais deformados e animalizados (licantropia e zoantropia) compõem o séquito horripilante que se fixa nesses ambientes. Não seremos minuciosos nos comentários para poupar o leitor da fixação nos terríveis quadros da vampirização espiritual.


Mesmo nesta encarnação costumam ocorrer fenômenos de desagregação psíquica nos envolvidos em comerciar o aborto. Alguns são mergulhados na aura escura e perniciosa dos" abutres espirituais" e adoecem fisicamente de dolorosas enfermidades. Outros desestabilizam seu ambiente afetivo pela interferência dos obsessores.


Nas encarnações seguintes, haverá conseqüências tanto para o chacra coronário e genésico como para o esplênico e o cardíaco.


Os sofrimentos que os aborteiros profissionais poderão atrair, ligados à futura paternidade e maternidade, poderão ocorrer em todos os níveis e situações pela atração automática com as vítimas do passado.


Urge, pois, que semeemos o esclarecimento dado pela ciência do espírito visando à profilaxia do sofrimento de muitas criaturas encarnadas e desencarnadas.


Sempre há tempo...


CLASSIFICAÇÃO DOS PLEXOS

(de cima para baixo)

1- Plexo Coronal: apresenta-se na cabeça, associado à glândula epífese.

2 - Plexo Frontal: apresenta-se na parte frontal da cabeça, associado à glândula hipófise.
3 - Plexo Laríngico: assenta-se no pescoço, associado à glândula tireóide.
4 - Plexo Cardíaco: apresenta-se no tórax, associado ao timo, responsável pela produção de elementos sangüíneos na defesa imunológica (linfócitos).
5 - Plexo Solar: assenta-se na região epigástrica, associado ao pâncreas.
6 - Plexo Esplênico: assenta-se na região do hipocôndrio esquerdo, associado ao baço e fígado,
7 - Plexo Genésico: apresenta-se na região hipogástrica, associado à glândula supra-renal, rim e gônadas

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Querido(a) amigo(a),

Passe esta informação adiante.
Vamos esclarecer as pessoas e evitar dores futuras.
Que a Luz traga sempre a Verdade e a Sabedoria para sabermos aceitá-la.

 

Abraços de Paz!

Kika